CARÁTER E INTEGRIDADE
CARÁTER E INTEGRIDADE
O GESTOR – um dia um gestor chega
numa unidade produtiva e declara para um coordenador de área: “Nossos custos
estão muito altos”.
O interessante é que este gestor
nada produz e deve receber uma remuneração na faixa de 15 a 20 mil por mês.
Cogitação: poderia começar a
redução de custos por ele.
A GESTORA ESPIÖ um dia uma
gestora recém empossada chega numa unidade produtiva e declara para o para um
coordenador de área: “Não vim aqui para espionar”.
O termo já é pejorativo e
suspeito. Se não veio para isso, qual a finalidade de dizê-lo. Era só dizer a
que veio de fato.
Cogitação: no devido tempo, as
ações evidenciaram a contradição do dito.
A GESTORA II – muitas pessoas já
ouviram ou leram a expressão: “dividir para governar”. Ou mandar, ou se
apoderar de uma área. Estávamos há algum tempo na unidade. Assim, como
aparentemente é natural, colegas recém-chegados nos perguntavam: - como se faz isso?
Gerou inveja e ciúmes na gestora que tinha acabado de chagar e estava
procurando o que fazer... Então, se aproxima de um desses perguntantes e
dispara: - “não confie no fulano”. Ela precisava de espaço e de legitimidade.
Caráter e integridade
Caráter – a palavra designa o
conjunto das disposições permanentes ou habituais de um indivíduo, sua maneira
de sentir e se ressentir, de agir e de reagir – sua maneira particular de ser.
“Caráter é o que a natureza
gravou em nós”. Voltaire (1694-1778), escreveu.
Integridade - Característica da pessoa que é íntegra;
qualidade de quem é honesto; que é incorruptível, cujos comportamentos ou ações
demonstram retidão; honestidade.
Nunca se vender por cargos,
status ou remuneração. Ter convicção nas próprias crenças, sempre considerando
e aceitando mudá-las quando estiver errado.
É altamente desejável que
gestores e líderes tenham e pratiquem essas qualidades humanas, de vez que, do
contrário, como inúmeros o são, agem para causar a infelicidade – que é quando
qualquer alegria parece impossível, quando não há mais que horror e angústia,
dor, tristeza, quando nada mais é que sobreviver, aguentar, sofrer e chorar...
Assim pensando, podem
proporcionar o inferno à vida alheia, mas principalmente a sua própria
infelicidade e inferno, de vez que esse também está dentro das pessoas, pois é
o lugar da maior infelicidade.
Lucrécio (sec.I a.C.) escreveu:
“É aqui que a vida dos tolos se torna um verdadeiro inferno”.
Gestores e líderes (que nunca
lhes daria essa denominação), se iludindo fazer o bem para as empresas (e essas
são passageiras e finitas quando mal geridas), agindo com as práticas de
pessoas sem caráter, portanto, sem integridade, causando a infelicidade e
inferno na vida de pessoas competentes, dedicadas, trabalhadoras e decentes,
encontrarão, mais adiante, em proporção muito maior, todo o mal (infelicidade e
inferno) que aos outros causaram.
Dalai Lama, na sua imensa
sabedoria exorta: “Se você puder, ajude os outros, se você não puder fazer
isso, pelo menos não os prejudique”.
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