ARTHUR SCHOPENHAUER - anotações de leitura
“Todo querer se origina da necessidade e, portanto, da carência, do sofrimento. A satisfação lhe põe um termo; mas para cada desejo satisfeito, dez permanecem irrealizados. Além disso, o desejo é duradouro, as exigências se prolongam ao infinito; a satisfação é curta e de medida escassa”. ARTUR DE SCHOPENHAUER (1788 – 1860). O mundo como vontade e representação, 1818 VONTADE: Impulso cego e sem finalidade, universal e eterno, que constitui a essência íntima da realidade. Schopenhauer rompe aqui com a tradição filosófica que faz da vontade uma faculdade própria ao ser humano e o fundamento de sua liberdade: longe de ser autônoma, a vontade humana é apenas a expressão consciente e individualizada da vontade de viver. “É preciso reconhecer o direito de cada um de viver de acordo com o próprio caráter, qualquer que seja ele: o importante é que todos se empenhem em fazer uso do caráter alheio de maneira compatível com sua natureza, em vez de tentar mudá-lo e de condená-lo pelo qu