DEUSES NA ADMINISTRAÇÃO e SEMIDEUSES NA EXECUÇÃO
DEUSES NA ADMINISTRAÇÃO e
SEMIDEUSES NA EXECUÇÃO
Deuses – buscando o conceito, vamos entender que
são duas as qualificações fundamentais que os filósofos atribuíram e atribuem à
divindade: - a de Causa e a de Bem.
Na primeira, como causa, é o princípio que torna possível o mundo ou o
ser em geral. Na segunda, - como bem, é a fonte ou a garantia de tudo o que há
de excelente no mundo, sobretudo no mundo humano.
No monoteísmo, como se depreende do próprio nome a divindade é única.
No politeísmo
– a divindade pode ser
compartilhada por um número muito grande de entes. Foi essa, sem dúvida, a
doutrina de Platão. Em Timeu, o Demiurgo delega a outros deuses, criados
por ele próprio, parte de suas funções criadoras.
Semideuses - segundo Platão, “os heróis são semideuses
nascidos de um deus que se apaixonou por uma mulher mortal ou de um homem
mortal que se apaixonou por uma deusa”.
Lendo um anúncio de emprego: “buscamos um profissional inteligente,
talentoso, capaz de tomar decisões por si mesmo, que saiba trabalhar em equipe
e liderar, com alta capacidade de produção individual, equilibrado, domínio de
mandarim e da língua alemã serão diferenciais”... e por aí vai.
O que acontece na prática é que a empresa fica na mão e na dependência
de uma divindade, onipotente, onipresente, onisciente, toda poderosa que vai
dar a palavra final, inclusive sobre o melhor e mais barato produto de limpeza
para o chão...
Enfim, empresas administradas por deuses procuram por semideuses para
realizarem os serviços necessários.
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