TEMPOS CONFUSOS E DIFÍCEIS - LCMORENO
TEMPOS
CONFUSOS E DIFÍCEIS - Penso que poucas pessoas realmente tem noção do que está
acontecendo no mundo, e, em especial no nosso país.
Temos quem
se pauta pelo bom senso, quem se pauta pela ciência, temos os terra planistas,
os negacionistas. Em especial, os seguidores do achismo, que argumentam: “eu
acho...”.
Tem um
aforismo antigo, da sabedoria popular que assegura: “todas as águas correm para
o mar”, minha mãe o repetia.
Para ficar com um exemplo, manchete
da semana passa afirma que um dos homens mais ricos do mundo, estabelecido no
comércio mundial virtual, está ficando ainda mais rico com as lojas físicas
fechadas, de vez que as compras nas lojas eletrônicas dispararam. Me parece que
o aforismo acima citado se confirma.
Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.) escreveu na abertura da obra Metafísica: “Todos os homens, por natureza, tendem ao saber”. Agostinho de Hipona (354 - 430) retoma o argumento mais tarde e escreveu: "Que deseja a alma com mais veemência do que a verdade?"
E depois ainda veio George Orwell (1903 - 1950) que publicou em 1949 o livro intitulado 1984, em que escreve: "...busca
o poder por seu próprio bem. Não está interessado no bem dos outros, está
interessado unicamente no poder". E a obra nos leva a pensar que chegaremos a um momento em que, influenciados pelo poder, não saberemos mais o que é a verdade ou a mentira. Vivemos esse tempo? Em quem podemos acreditar?
No
plano social, observamos a negação de todos os valores humanos.
TEM ALGUMA COISA ERRADA - O
grupo de risco é constituído pelas pessoas
com
mais de 60 anos que foram, por Lei, obrigadas a trabalhar sem se aposentar até
os 70 anos de idade...
Enfim,
é para eliminar ou neutralizar esse segmento da população?
Heinrich Himmler (1900 – 1945) general
plenipotenciário de Adolf Hitler (1889 - 1945) foi um dos pioneiros no uso
da custódia preventiva, prisão de pessoas por tempo indeterminado sem nenhum
controle judicial – caso em que qualquer semelhança com atual postura de algum
governante é mera coincidência histórica! Um dos seus projetos ‘científicos’
foi eliminar crianças com qualquer tipo de dificuldade (aprendizagem, física,
etc.).
Trabalhadores
em péssimas condições saúde, e serviços em geral, cujas empresas minimizam as normas de higiene e segurança no trabalho; trabalhadores demitidos, trabalhadores com
jornadas e salários (que em geral já são aviltantes) mais reduzidos ainda e que
agora, alguns, tem que se humilhar nas filas das benesses governamentais, a
fila da esmola oficial. O curioso é que nessas filas há aglomeração de pessoas,
o que os governos dizem que é preciso evitar!
Presidente,
governadores e prefeitos não se entendem. Cada um mira na sua conveniência, no
seu protagonismo para a próxima eleição disputando apenas espaços na mídia
(sensacionalista e alarmista). Um olhar na tela e outro na efêmera pesquisa de opinião e preferência. Total ausência de liderança, de firmeza, de
estratégia, de rumo.
Nunca
se falou tanto em inteligência emocional e preservação da saúde mental nas ‘lives’
dos ‘coaches’ que têm soluções para tudo e para todos.
O laboratório
já estava em funcionamento, mas reinventaram o formato da educação sem atentar
para o detalhe que se temos em média dois celulares por habitante - não quer
dizer que cada pessoa tem dois - 43 % dos lares brasileiros não tem um
computador. Não temos computadores para todos os alunos nas faculdade mais modernizadas. Já pensaram nos alunos da área rural que são transportados pelos ônibus das prefeituras? Muitas empresas de varejo agradecem e aproveitam. Mas, precisamos, de fato, remover os insanos
dos cargos em que os pusemos.
Presidente
propaga sua verdade, seus achismos, seu desvario. Quando tem um discurso
oficial é bom moço e cidadão, mas seus comportamentos imediatamente o contradizem.
Alguns
deputados evidenciando sua ignorância, empenhados em maldades, divulgando e
disseminando mentiras, impropérios e denegrir a dignidade ou a honradez das
pessoas (foi para isso que foram eleitos?). Desviam a atenção do foco, distraem
a população desinformada que aprecia um escândalo. Enfim, são os detentores do deprimente
espetáculo.
JOGANDO PEDRAS - Nós que estudamos e
disseminamos nas organizações (universidades e empresas) as idéias de
liderança, de trabalho em equipe, de competência humana, espiritual, emocional
e técnica, atualmente somos surpreendidos pelo descompasso entre alguém que
deveria liderar uma nação e outros que lideram seus estados... atordoados
constatamos mais a projeção do ego do que propostas assertivas e viáveis
amparadas cientificamente e pelo bom senso; uns fazem, outros desfazem; no mesmo
grupo, uns falam, outros desmentem imediatamente.
Enquanto as comunidades irmanadas se
dão as mãos para enfrentar a situação, nossos ‘protagonistas’ do momento ficam
trocando acusações e se atirando pedras. Não é o caso de quem está certo ou
quem está errado, projetem o comunitário, menos o que “eu acho”, mais a nação,
menos a estreita visão político partidária.
Inspirem-se nas empresas que neste
momento doam parte de sua produção de etanol, por exemplo, para as instituições
públicas de saúde. Essa sim, entre nós denominada 'Responsabilidade Social',
deve inspirar nossos governantes a cumprir responsabilidades com criatividade e
iniciativas sensatas, não com impropérios, discursos e posicionamento
demagógicos, com a estupidez que lhes tem sido peculiar e estardalhaços
midiáticos. No plano local, o Prefeito eleito demonstra uma habilidade em constranger e massacrar o cidadão. Estabeleceu uma multa para quem não usar máscara na rua. Ora, saúde, segundo a Constituição é dever do Estado que não supre nem o essencial. Mas transforma em entrada de caixa e caso de polícia municipal. O que importa mesmo é arrecadar, coagir. Estamos exaustos disso. Nós, cidadãos – contribuintes - eleitores
temos discernimento, inteligência e memória.
Sabemos
que o dinheiro público está jorrando e sendo drenado, comprando equipamentos
sem licitação a 300% acima do preço de mercado...Os testes não existem ou não
chegam na ponta da linha, o mesmo acontece com a vacina! Há, mas sequenciamos o
DNA dos humanos em 1999, século passado; dos insetos e dos dinossauros. Mas do
covid 19 não. É evidente que a trama dos interesses político – científico –
financeiro é complexa. E está tudo bem, porque “gente vai morrer mesmo de
alguma forma”.
Bancos
oferecendo alongamento do perfil das dívidas, mas não a redução dos maiores
juros e taxas do mundo.
Restaurantes
privados fechados. O que farão com o estoque de produtos com prazo de validade
vencidos? Restaurantes públicos, patrocinados pelos governos, em funcionamento
ampliado.
Ninguém
mais morre de morte natural, acidente de trabalho ou de trânsito, acidente vascular
cerebral, bala perdida, câncer, dengue, infarto e outras doenças cardíacas, pneumonia,
zica. Tudo vai na mesma conta, mesma ‘causa mortis’.
Em síntese precisamos ter em mente o ensinamento do pensador Arthur Schopenhauer (1788 – 1860): “A quantidade de boatos que um homem pode levar a sério é inversamente proporcional à sua inteligência”. Enfim, nós brasileiros também temos um ensinamento atemporal que diz: de médico, louco, técnico de futebol e cozinheiro, todos temos um pouco. Parece que estamos provando!
LUIZ CARLOS MORENO - Cogitações impertinentes
Em síntese precisamos ter em mente o ensinamento do pensador Arthur Schopenhauer (1788 – 1860): “A quantidade de boatos que um homem pode levar a sério é inversamente proporcional à sua inteligência”. Enfim, nós brasileiros também temos um ensinamento atemporal que diz: de médico, louco, técnico de futebol e cozinheiro, todos temos um pouco. Parece que estamos provando!
LUIZ CARLOS MORENO - Cogitações impertinentes
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