ERRAR – Reflexões sobre os erros humanos

 

ERRAR – Reflexões sobre os erros humanos

Luiz Carlos Moreno – Cogitações impertinentes

 

“Errare humanum est, preservare diabolicum!”

(Errar é humano, persistir no erro é diabólico).

 Provérbio latino

 

‘Herrar é umano’?

Uma assertiva filosófica já nos aponta uma possibilidade que dá o que pensar: “errar é sempre estúpido porque é o contrário de uma coisa lógica".

Um raciocínio ou é lógico ou não é, não há meios termos. Os erros não são lógicos e nem racionais. Senão não seriam erros.

Agostinho de Hipona (354 – 430), escreveu ”Não basta fazer as coisas boas, é preciso fazê-las bem.”

Na mesma linha, o pensador britânico JOHN LOCKE (1632 – 1704) acrescentou duas ideias importantes para a compreensão do erro:1) “Não é porque uma coisa é universalmente aceita que sua verdade é necessária” e 2) “Todos os homens são propensos ao erro; e a maioria dos homens está, em vários aspectos, por paixão ou por interesse, sob a tentação dele”.

Mas recentemente, estudos sobre o comportamento humano derivados da vertente gestão da qualidade evidenciaram as 6 causas dos erros humanos, cuja ordem denota a frequência e importância: 1) Falta de atenção; 2) Condições ergonômicas inadequadas; 3) Falta de motivação; 4) Falta de formação ou de informação; 5) Falta de capacidade e 6) Falta de aptidão física ou mental.

Enfim, não para explicar, mas para provocar a continuidade da reflexão, acrescente o escrito de Charles Darwin (1809 – 1882), “Grande é o poder da persistência no erro.”

No presente momento histórico, pelo posicionamento desencontrado ou frequentemente alucinado de pessoas em posição de poder, não resta dúvida a assertividade darwiniana.

 

 

 

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