GARVEY, James. A história da filosofia. São Paulo: Octavo, 2013

 GARVEY, James. A história da filosofia. São Paulo: Octavo, 2013.


p. 206 - 207 - Todas as coisas foram determinadas a partir da necessidade de a natureza divina existir e produzir efeito de certa maneira - e isso nos inclui. 


p.206 - Nossas emoções ou, 'afetos', refletem as oscilações da nossa capacidade ou incapacidade de sobreviver ou nos desenvolver.

Paixões como o medo, raiva ou alegria são emoções dirigidas para fora, para causas externas a nós, que tendem a impedir ou aumentar nossas tentativas de nos preservarmos.

A questão é que para a maioria de nós a felicidade depende de causas que estão completamente além do nosso controle. 


p.207 [...] tal como todos os seres, nosso objetivo é a autopreservação. Nossas emoções ou "afetos" refletem as oscilações da nossa capacidade ou incapacidade de sobreviver ou nos desenvolver".


"PAIXÕES como o medo, raiva e alegria são emoções dirigidas para fora, para causas externas a nós, que tendem a impedir ou aumentar nossas tentativas de nos preservarmos". p. 207


"À falta de força do homem para moderar e restringir as emoções, dou o nome de Servidão, Pois o homem sujeito a emoções está sob o controle, não de si mesmo, mas da sorte". 

"A solução é compreender exatamente o que está se passando e assim assumir o controle das próprias respostas". 

ESPINOSA, citado por GARVEY, p.207


"Nós nos responsabilizamos pelas nossas paixões reconhecendo-as e fazendo delas as nossas ações". p.207


"Um afeto deixa de ser uma paixão tão logo tenhamos uma ideia clara e distinta dela". ESPINOSA, citado por GARVEY, p.207


"Se virmos as coisas 'sob o aspecto da eternidade', e não apenas dos nossos insignificantes pontos de vista, não seremos mais escravos das nossas paixões". p.208

Ensinamento da filosofia de BARUCH ESPINOSA


JOHN LOCKE – Tres graus de conhecimento

CONHECIMENTO INTUITIVO – o mais certo, que acontece quando a mente compara duas ideias e apenas “percebe” uma verdade em relação a elas, sem a intervenção de nenhuma outra idéia – azul não é amarelo, por exemplo.

 

CONHECIMENTO DEMONSTRATIVO – em que a mente raciocina e vê a verdade sobre duas ideias por meio de uma ou mais ideias, ou seja, a mente avança em passos até a verdade, como se dá numa demonstração matemática. Isso não é tão certo e imediato quanto a intuição, mas é um tipo de conhecimento.

 

Tudo que não atende a esses dois tipos de conhecimento, “não passa de fé ou opinião”, não é conhecimento, com uma única exceção.

 

CONHECIMENTO SENSITIVO - Locke afirma que temos conhecimento sensitivo da existência das coisas quando as percebemos. Isso não é tão certo quanto a intuição ou a dedução, mas ele acredita que vai além da mera probabilidade, chega à categoria de conhecimento. Quando olhamos em volta e vemos objetos na sala, não pensamos que eles só provavelmente estão ali. Nós o sabemos. p.230



QUEM INVENTOU A MENTE?

Por volta de 1300, William of Shoreham escreveu poemas religiosos que continham a palavra  "mende", precursora da palavra "mind". Pode ter sido o primeiro uso da palavra com o seu significado moderno, cognitivo. p.353


"A ciência trabalha aproximando-se cada vez mais da objetividade, afastando-se cada vez mais da simples aparência e dos fatos ligados a um determinado ponto de vista". p.365


"A filosofia da mente está bem em aberto. Não há muito consenso sobre consciência, a mente ou o problema da mente-corpo". p.367


"Se algo pode melhorar as probabilidades da nossa sobrevivência, esse algo somos nós." p. 374


"Estamos lendo Platão dois mil anos depois da sua morte - você pode imaginar um autor vivo hoje que será lido daqui a dois mil anos?" p.375




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