STEVENSON, Jay. O mais completo guia sobre filosofia oriental. Anotações de leitura
STEVENSON, Jay. O mais completo guia sobre filosofia oriental. – São Paulo: ARX, 2002.
p.25
Confucionismo. Filosofia baseada nos ensinamentos de Kung Fu Tzu (cerca de 550 a.C.), conhecido no ocidente como Confúcio. Enfatia a harmonia social promovida pelo respeito aos superiores e benevolência para com os subordinados. Tornou-se a filosofia oficial da China imperial de aproximadamente 200 d.C. até a queda da Dinastia Ching e fundação da República Chinesa, em 1911. Os ensinamentos confucionistas formaram a base do sistema de exames imperiais usado para selecionar funcionários públicos e proporcionaram grande parte da lógica da administração do Império Chinês.
p.33
Mandarim foi a língua utilizada nas comunicações escritas oficiais durante grande parte do Império Chinês. Evidentemente por essa razão, os altos funcionários chineses passaram a ser chamados de mandarins por comerciantes, missionários e diplomatas ocidentais.
p.34
O Confucionismo foi a filosofia oficial da China imperial, estudado e praticado pelos administradores do governo.
p.34
Segundo o pensamento confucionista, a integridade pessoal das autoridades públicas é vital paa a estabilidade do governo e a prosperidade do Estado. Os mais adequados a governar são aqueles com mais sabedoria, virtude e benevolência. Estas podem ser adquiridas pelo estudo e pela prática. Quem fosse dotado dessas qualidades poderia ser empregado nos altos cargos do governo, independentemente de quem ele fosse e de onde viesse.
p.35
Volumes e volumes foram escritos sobre a filosofia oriental. Ironicamente, uma das ideias mais encontradas neles é que a verdadeira sabedoria não pode ser expressa em palavras.
[...] As palavras não são totalmente inúteis. Elas têm seu lugar, se você souber reconhecer suas limitações.
Palavras - em particular, os ensinamentos dos sábios orientais - podem proporcionar valiosas orientações. Elas indicam o caminho, se você souber seguí-las. Mas, como ensinam muitos desses sábios, cuidado para não confundir as instruções com a própria viagem. Aprender uma doutrina não é o mesmo que praticar a sabedoria que ela pretende ensinar.
As palavras são insuficientes para definir de uma vez por todas a realidade, porque esta inclui tudo. As palavras não passam de uma pequena parte do todo. As definições, embora constuam ser úteis, tendem a impor limitações e distinções desnecessárias às coisas. Grande parte da filosofia oriental procura remover essas limitações e distinções convencionais.
p.38
O propósito da filosofia oriental não é definir a verdade, mas viver em harmonia com ela.
A filosofia oriental apresenta várias descrições diferentes dessa realidade difusa, unificada, que podem dividir-se em quatro categorias interligadas:
- Totalidade cósmica
- Totalidade natural
- Totalidade social
- Totalidade psíquica
p.40 - 41
Talvez a principal filosofia social de todos os tempos ocidental ou oriental, seja o Confucionismo. Os ensinamentos confucionistas vêem o indivíduo em termos da posição que ocupa em cada uma das cinco relações que mantêm coesa a sociedade. São elas:
- Marido e mulher
- Pai e filho
- Irmão e irmão
- Amigo e amigo
- Dirigente e súdito
p.41
Um dos ensinamentos básicos do Budismo é que o eu é ilusório. Trata-se de uma idéia desafiadora, especialmente para os ocidentais, que baseiam toda a noção de realidade no fato de existirem como indivíduos. Uma forma de compreender o conceito budista do não-eu, ou eu vazio, é como uma forma de dizer que a realidade não giera em torno de nós. O fato aparente de que estamos aqui não significa que possamos esperar continuar exitindo da mesma forma daqui a um instante.
Outro aspecto do conceito de não-eu é não podermos confiar que os sentidos e impressões nos darão uma noção confiável da existência. Para isso, temos de olhar mais fundo - além do eu -, pela meditação e pela renúncia aos impulsos auto-orientados. Somente superando nossos impulsos equivocados e egoistas podemos nos libertar da ilusão e do sofrimento.
p.44
Espírito e mente
Os ocidentais muitas vezes descrevem a diferença entre religião e filosofia em termos de práticas devocional e intelectual. Essas suas atividades estão separadas há séculos no Ocidente, graças ao fenomenal sucesso da ciência. No Oriente, porém, as duas costumam ser consideradas complementares entre si. A espiritualidade e o intelecto conseguem funcionar melhor juntos no pensamento oriental devido à sua tendência de evitar o dogmatismo.
E evitando o dogma espiritual, a filosofia oriental muitas vezes fornece uma compreensão racional das ideias espirituais.
Budistas: reconhecem a importância psicológica do pensamento religioso.
Taoistas: compreendem a espiritualidade como um aspecto importante da natureza humana.
Confucionistas: encaram a espiritualidade como um meio de harmonizar os sentimentos pessoais com a sociedade.
p.48
A filosofia oriental exerce uma atração singular sobre muitos ocidentais na busca destes por uma compatibilização entre a espiritualidade pessoal e a compreensão intelectual. MUitas vezes no Ocidente espírito e intelecto parecem em conflito.
No âmbito da sociedade, essa divisãio ela a disputas religiosas e políticas.
No nível psicológico, pode resultar em confusão e mal-estar.
Para muitos ocidentais, a fusão de espírito e intelecto que ocorre no pensamento oriental representa a solução.
Mundos separados
A ênfase na unidade, harmonia e adaptação às mudanças, comum a grande parte do pensamento oriental, contrasta com o pensamento científico ocidental tradicional. Em vez de começar por uma unidade predominante, a ciência ocidental traça distinções rigorosas entre os objetos. Ela não tenta entender a realidade para adaptar-se e estabelecer a harmonia com ela, mas para dominá-la e controlá-la. A visão de mundo científica, embora tenha levado ao fenomenal triunfo da tecnologia ocidental e estimulado um ideal de progresso racional, deixou muitos ocidentais em busca de algo mais.
p.53
À medida que o Iluminismo começou a se desgastar, o entusiasmo pelo potencial da razão humana passou a cobrar seu preço aos sentimentos humanos. Muita gente se tornou infeliz sem saber por quê. Gradualmente, começaram a ansiar abertamente pela realizalção emocional e por experimentar a beleza e o mistério da vida.
P.53
Não conte com as engenhocas 'poupadoras de trabalho' a fim de liberar seu tempo para a recreação e o relaxamento. As chances são que, se você for como a maioria das pessoas, acabará usando o tempo livre para trabalhar ainda mais!
p.65
UPANIXADES: o nome deriva de um termo que significa ‘sentar-se
junto a’ alguém, como um aluno sente-se junto ao mestre. Um foco maior na
natureza da existência e consciência.
p.65
A realidade é una, conquanto os sábios lhe dêem diferentes nomes...
Hino 164, Livro I do Rig Veda (1500 a.C.)
p.71
Os Upanixades não ensinam que devemos procurar resolver
nossos problemas junto com outras pessoas. Pelo contrário, ensinam que os
problemas devem ser transcendidos. A solução para eles é não deixar que nos
incomodem.
[...] não é errado agir no mundo. De fato, muitas vezes
convém fazê-lo, dadas as situações que encontramos na vida. É verdade que os
´frutos da ação´, os resultados de nossos esforços, são pouco importantes no
esquema geral do mundo, mas isso não significa que seja inútil agir. A ação é o
desdobramento do carma (*).
(*) CARMA é a lei cósmica que determina as vidas futuras das
pessoas com base em suas ações passadas e atuais. É tranquilizador pensar que
teremos outra chance de corrigir nossos erros.
p.76
As responsabilidades que parecem penosas, tediosas ou triviais podem, assim ter importância para o crescimento espiritual pessoal. O que importa não são os resultados de nossas ações em si mesmos, mas o processo de seguir o caminho da vida até o fim. Claro que cada pessoa é diferente; portanto, todos têm um caminho diferente a seguir. Todos os caminhos podem levar à iluminação e libertação [...].
Uma importante questão levantada é:
"Qual a melhor maneira de atingir a iluminação?"
A resposta: "Depende da pessoa".
Para alguns, é a busca do conhecimento, para outros, é por atos de bondade e justiça, e para outros, ainda, é adorando a Deus.
p.77
A idéia de que há vários caminhos possíveis para a iluminação é importante em parte por implicar que todos podem seguir um caminho iluminado. Seja você quem for, pode empreender sua própria jornada espiritual.
Não importa o que você faça e que caminho siga, é possível prosseguir sem se importar com os frutos terrenos de suas ações. Ainda assim é importante dar o melhor de si, sem visar dinheiro e reconhecimento, mas para aprender com as próprias experiências e se preparar para ir além delas. Se, ao contrário, você se empolgar com a busca de ganhos terrenos, acabará perdendo o caminho, por mais que tenha avançado nele.
p.99
Carma é uma força substancial que influencia a natureza das almas individuais. Cada alma torna-se um indivíduo singular ao ser moldada, através do carma, por suas ações na vida.
Filosofia Vaisesica (indiana)
p.141
BUDA: O iluminado. É o título honorário de um homem que viveu há muito tempo na Índia e mudou o mundo simplesmente sentando-se e meditando. Ele entendeu quão profundamente a condição humana se caracteriza pelo sofrimento e chegou a uma saída: um caminho além do ego, de seus desejos e medos. Isso acabou se revelando justamente o que grande parte do mundo vinha procurando
p.143
O Caminho do Meio: aceitação entre a rejeição da vida e das coisas terrenas.
p.144
O que aumenta a atração pelo budismo é sua atitude flexível para com questões de dogma, crença e prática.
p.177
Assim como o mundo que conhecemos não é o único, nosso conhecimento limitado não chega a cobrir a faixa de consciência possível de atingir.
p.180
O lótus, uma espécie de lírio aquático do sul da Ásia, é um importante símbolo religioso do Hinduísmo e Budismo. O lótus possui muitas pétalas e exala uma fragrância doce. De acordo com um mito hinduísta, o mundo foi formado de um lótus com mil pétalas [...]
Grande parte da importância simbólica do lótus sul-asiático está ligada ao fato de a flor emergir diretamente da água, florescendo na haste sem tocar sua superfície. Assim como o lótus não é tocado pela água, supõe-se que o hinduísta ou budista iluminado não seja tocado pelos problemas da existência. Assim, o lótus representa a pureza.
Observação: não confunda o lótus sul-asiático com o tipo de lótus menciado na Odisséia de Homero. O lótus de Homero é um arbusto com fruto comestível que cresce no norte da África. De acordo com Homero, seu efeito narcótico viciante faz os viajantes perderam a vontade de voltar aos seus lares.
p.181
Caminho do meio (da filosofia budista) harmoniza-se com o
Meio-termo (da filosofia confucionista) que significa correto e em estado de
equilíbrio.
O conceito aplica-se à organização natural e cósmica tanto
quanto ao pensamento e comportamento humanos.
p.182
Seres humanos. Talvez você já tenha ouvido falar dessas criaturas! São as mais difíceis de reconhecer.
p.184
Na Birmânia, onde se pratica o budismo Theravada, os pagodes são equipados com sinos ou gongos, que budistas comuns podem soar quando tiverem praticado uma boa ação. Os birmaneses dizem que todos que ouvirem o gongo compartilharão o bom carma produzido pela ação.
p.189
O Zen-budismo deixou sua marca espiritual sobre quase todos os aspectos da vida: cortar madeira, beber chá, consertar uma motocicleta, guerrear. Sem falar em deixar-se ficar simplesmente sentado, sem pensar!
p.190
As palavras são úteis para desfazer erros e confusões causados pelas próprias palavras.
p.197
“A existência de uma idéia também implica a existência de
seu oposto”.
p.197
A melhor maneira de ver "a si próprio" é como uma parte contínua de uma realidade maior.
p.198
Fica mais fácil reconhecer o milagre da vida quando se para de pensar tanto em si mesmo".
p.201
p. 209
"No mundo, há um só propósito, mas cem ideias a respeito.
Há um único objetivo, mas os caminhos até lá são diversos".
- "Grande Apêndice" do I CHING.
p.210
Os taoistas. Estes filósofos defendiam que se evitasse conflitos e controvérsias, agindo em harmonia com a natureza e as circunstâncias à mão.
p.211
A principal alternativa à filosofia confucionaista durante a maior parte da história da China é o Taoismo, que enfatiza a solidão e contemplação privada, opondo-se aos ideais confucionistas de estudo e liderança ativa. Diz-se que, na China dinástica, todos eram confucionistas em épocas de sucesso público, e taoistas em épocas de fracasso e na aposentadoria. Contudo, apesar da ênfase na vida tranquila, a filosofia taoista tem muito a dizer sobre como agir eficazmente.. De fato, ela tem muito em comum com a filosofia de Sun Tzu, cujo livro A arte da guerra aplica o conceito do Tao a situações militares.
p.211
Os confucionistas e taoistas muitaz vezes exprimiam desacordos que refletiam atitudes opostas em relação à sociedade e à natureza. Para os confucionistas, a sociedade era de fundamental importância, enquanto para os taoistas a natureza era mais importante.
p.216
O Tao é um termo chinês geralmente traduzido como 'o caminho'. Ele inclui o caminho do ceu, da natureza e da humanidade.
p.223
Yin e Yang
são os princípios ativo e passivo do universo,
reconhecidos pela maioria das escolas da filosofia chinesa.
A interação entre Yin e Yang constitui um perpétuo fluxo,
dando forma ao mundo cambiante.
p.225
O Taoismo denominado 'contemplativo' não significa ficar sentado pensando na vida, e sim encontrar a melhor maneira de lidar com os problemas que ela impõe. Tao, afinal, significa 'o Caminho', e não 'a ideia' ou o 'ponto de vista'. Esse caminho inclui tanto a forma de agir e viver, quanto a forma de pensar.
p.225 - 226
O comportamento taoista é simples, natural e despretensioso. Os líderes taoistas não são autoritários; os trabalhadores taoistas não são ambiciosos; os sábios taoistas não apregoam sua sabedoria ou realizações. Quanto mais você tentar ter sucesso, parecer atraente ou obter o poder, mais conflitos gerará e com mais resistência topará. Assim, em vez de se esforçar por algo que não vale a pena, é melhor explorar as tendências naturais da situação para obter o que deseja, e perceber que o que a maioria das pessoas deseja não vale o trabalho para se obter.
p.230
Trata com o difícil enquanto ainda for fácil. Trata com o grande enquanto ainda for pequeno(...) Por isto, o sábio não empreende grandes coisas e assim alcança a grandeza. - Tao te ching, 63
p.230
Como lidar com as pessoas - se as pessoas estão causando problemas, não entre em choque com elas. Simplesmente se afaste ou continue em seu próprio rumo. Ignore-os o máximo possível.
p.232 - dicas antiburocráticas
p.234
Certo e errado não são absolutos, mas passam a existir em oposição um ao outro. Do ponto de vista do errado, certo é errado e errado é certo. Eles são apenas dois lados opostos.
p.234
Os ideiais de bom comportamento só passam a existir quando ele deixou de ser a forma natural e óbvia de se comportar.
p.235
A filosofia do I Ching tende a adotar uma visão ampla, ajudando a enxergar além dos próprios pressupostos e premissas pessoais.
p.261
CONFUCIONISMO - tra-se de uma visão idealista, mas na prática, da sociedade, que procura fomentar a paz e a prosperidade mediante relações harmoniosas entre os líderes e seus subordinados. Ao cultivar tais relacionamentos, o Confucionismo enfatiza a importância do comportamento civilizado e cortês, o gosto pela cultura e a integridade pessoal inabalável.
p.263
O caráter pessoal é a chave para uma sociedade harmoniosa. Se os membros da sociedade - especialmente os dirigentes e ministros cultivarem a sabedoria, integridade e compaixão, a sociedade inteira será pacífica e próspera.
p.270
"Faça tudo corretamente, mas não exagere em nada. Como subordinado, seja respeitoso, mas não serviçal. Como líder, seja dominante, mas não arrogante". CONFÚCIO. A doutrina do meio.
p.271
"O melhor tipo de pessoa é aquela de quem todas as pessoas boas gostam e que todas as pessoas más detestam". CONFÚCIO
p.281
TRÊS REQUISITOS
Sabedoria, é praticada estudando as tradições e compreendendo seus efeitos benéficos sobre si mesmo e o resto da sociedade. Além disso, implica ser constantemente honesto sobre suas próprias necessidades, capacidades e motivações e prestar atenção em como suas ações influenciam as outras pessoas. Você deve aplicar seu conhecimento e sinceridade para fazer todo o possível por si e pela sociedade em geral.
Compaixão, é a solidariedade para com as outras pessoas. Bom coração. Isso envolve perceber que seus próprios sentimentos e desejos são compartilhados por outras pessoas, mas não significa ter sentimentos igualmente fortes por todos, pois nem todas as pessoas têm a mesma relação com você nem são igualmente dignas de respeito.
Fortaleza, envolve esforçar-se para realizar suas ações perfeitamente e conservar sua boa atitude constantemente ao longo de sua vida. Se necessário, pode significar enfrentar adversários ou outros tipos de desafios. Ou pode simplesmente significar cumprir seu dever dia após dia, obtendo ou não o reconhecimento que merece!
fonte: CONFÚCIO. Li Chi, O Livro dos Rituais (Ensina respeito, modéstia e seriedade). Um dos seis clássicos da filosfia confucionista
p.289
QUATRO COMEÇOS
Simpatia. É o que sentimos quando vemos outra pessoa sofrendo. Com o treinamento certo, esse sentimento pode ser transformado na virtude: compaixão.
Vergonha e desgosto. É o que sentimos quando vemos o mal em nós ou em outra pessoa. Esse sentimento pode ser transformado na virtude: retidão.
Modéstia e deferência. É o que sentimentos quando vemos uma virtude superior à nossa. Esse sentimento pode ser transformado na noção de correção. Correção é a virtude exercida observando-se os ritos tradicionais (li). Como resultado, a palavra (li) é usada em referência às regras da conduta apropriada.
Certo e errado. Finalmente, todos têm uma noção inata de certo e errado. Essa noção serve de guia natural apra todas as nossas ações e pode ser transformada na virtude (chih): sabedoria.
Mêncio (370 a.C. - 290 a.C.)
p. 310
“Um homem pode se tornar um sábio mediante sua natureza.
Um homem pode trair sua natureza mediante seus sentimentos.
Felicidade, ira, pensa, medo, amor, ódio e desejo são os
sete rumos dos sentimentos.
Quando os sentimentos são despertados, eles sufocam a
natureza do homem”.
Li Ao (772 – 841) sábio neoconfucionista do séc. IX
p.313
O budismo interessa-se profundamente pela natureza da consciência e a interrelação entre consciência e realidade observável.
p.315
O poder da mente não tem o mesmo efeito sobre o bom e o mau. Um bom pensamento só é realmente bom quando posto em prática. Já um pensamento mau é mau mesmo como mero pensamento. WANG YANG-MING (1472 - 1529) Filósofo neoconfucionista.
p.315
"A extensão do conhecimento reside na investigação das coisas". CONFÚCIO. A grande aprendizagem
p.323
O modo como as pessoas comem influencia sua maneira de pensar, e vice-versa. Por ser tão importante para a vida, a comida é importante para a filosofia.
p.323
Saber comer é um aspecto importante de saber viver.
p.348
Os antigos sábios taoistas opunham-se ao conflito: ele não resolve os problemas e, na verdade, tende a agravá-los.
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