ANOTAÇÕES E COGITAÇÕES ALEATÓRIAS

 

  (...) Que coisa incrível é um livro. É um objeto achatado feito de árvore com partes flexíveis nas quais nós imprimimos uma porção de rabiscos escuros e esquisitos. Mas basta olhar para ele e você está dentro da mente da pessoa, talvez de alguém morto há milhares de anos. Através dos milênios, um autor está falando claramente e silenciosamente dentro da sua cabeça, diretamente a você. A escrita talvez seja a maior das invenções humanas, unindo pessoas que nunca conheceram umas às outras, cidadãos de épocas distantes. Os livros rompem os grilhões do tempo. Um livro é a prova de que os humanos são capazes de realizar magia.   — Carl Sagan, no livro "Cosmos". Trad. Paul Geiger. — 1a ed. —  São Paulo: Companhia das Letras, 2017.  

  Reflexão A ÁRVORE DOS DESEJOS Uma vez um homem estava viajando e, acidentalmente, entrou no paraíso. No conceito indiano de paraíso existem “As Árvores dos Desejos”. Você simplesmente senta debaixo de uma delas, deseja qualquer coisa e imediatamente seu desejo é realizado - não há intervalo de tempo entre o desejo e sua realização. O homem estava cansado e pegou no sono sob uma árvore do desejo. Quando despertou, estava com muita fome, então disse: -      “Estou com tanta fome, desejaria poder conseguir alguma comida”. Imediatamente apareceu uma deliciosa comida, flutuando no ar. Ele estava tão faminto que não prestou atenção de onde a comida viera. Quando se está com fome, não se filosofa. Começou a comer... E a comida era muito boa. Saciada a fome, olhou à sua volta. Outro pensamento surgiu em sua mente: -   “Se ao menos pudesse conseguir algo para beber...” Como não há proibições no paraíso, imediatamente apareceu um excelente vinho. Bebend...

Em geral, muitos desinformados abrem suas bocas (em vez de abrir suas mentes) para abordar qualquer assunto, Procurando me informar sobre o é, o tema recorrente que no momento toma os meios de comunicação, busquei alguns fundamentos para contribuir com o tema. RAÇA e RACISMO A palavra raça não se difunde em textos literários e científicos até o século XVIII. De 1750 até 1945, se constroem e difundem as principais teorias do racismo biologicista. Trata-se de classificar e explicar os seres humanos a partir da existência de raças diferentes, com características que as convertem em inferiores ou superiores, e que transmitem geneticamente essa condição. A partir de meados do século XIX, quando Joseph-Auguste de Gobineau publica o seu Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas (1853-1855) texto-chave para a sistematização das teses racistas, tanto o racismo científico como o evolucionismo cultural serviram de base para defender a escravidão, o colonialismo e as desigualdades de class...